segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Óculos, uma tendência moderna

Por Manuela Pereira e Tássia Jaeger

O que lhe vem à cabeça quando o assunto é “óculos”? Um acessório que a cada dia surge mais moderno e além de melhorar, protege a sua visão ou o objeto ideal para “enfeiar” o rosto de uma pessoa? Se você escolheu a alternativa dois, trate de se reciclar, está na hora de rever seus conceitos!

Já foi o tempo que usar óculos era sinônimo de ser esquisito no grupo. Este objeto, antes reservado somente aos portadores de problemas de visão, passou a constar na lista de acessórios indispensáveis. A lente de contato, salvação para os que detestam os óculos, hoje está um pouco de lado. E não é por desconforto, ou pelo trabalho que este recurso pede, mas sim, pelo simples fato de que, usar óculos é moderno! O óculos alia estilo, realça o rosto, dá um “tcham” na sua produção. Em algumas situações, tem o poder de trazer seriedade e credibilidade a um indivíduo. Hoje, então, o enfoque mudou e esta peça deixou de ser necessidade, para virar objeto de desejo.

E quem almeja um ar intelectual, mas não necessita de óculos com lentes corretivas? Simples. O mais aconselhado, conforme o profissional, Luís Henrique Basso é o anti-reflexo, que dá um diferencial, com a vantagem de proteger contra os raios solares ultravioleta. Luís é, proprietário de um verdadeiro armazém de óculos. Trabalha na área há mais de 10 anos e garante: “o óculos é uma tendência extremamente moderna”. E com esta moda de vestuário e acessórios, quando a pessoa não está com um óculos adequando dá uma desequilibrada total no visual”, alerta Luís.

Quando o assunto é proteção dos olhos ao sol , o estilo mais procurado pelos homens é o modelo aviador. Já as mulheres estão optando por lentes maiores e arredondadas, os famosos óculos estilo vintage. Tendência dos anos 70, trazido da Europa e EUA, o estilo alia beleza e proteção, já que sua área de abrangência é ampla e gera maior bloqueio de raios UVA ou UVB.

Existe ainda um outro aspecto a observar: a pirataria. É bom lembrar que não estamos lidando somente com a estética, e sim, trabalhando com algo que exige muita atenção: nossos olhos. É fundamental usar lentes de qualidade e confiar no profissional que está lhe oferecendo o seu serviço e o produto. Como virou moda, as grifes mais famosas são muito pirateadas. No exterior são caras, mas os ambulantes vendem cópias “quase” iguais por uma bagatela. Estas, porém, não conferem proteção aos olhos. Ao contrário, prejudicam como Luís alerta: ”têm cópias que são tão bem feitas, que fica difícil distinguir, a menos que seja um profissional no assunto”.

Glamurosos, grandes ou pequenos, não importa! O que vale mesmo é usar o bom senso na hora da escolha e sair por aí desfilando charme e conforto.

Luis Henrique trabalha com óculos desde 1985. Há três anos decidiu abrir um espaço onde presta um serviço diferenciado. Atende clientes com hora marcada e possui lentes e armações para todos os gostos. O diferencial do espaço é a ajuda na escolha do óculos ideal para o rosto e estilo, além de fazer os ajustes necessários.

Onde encontrá-lo:

Armazém dos Óculos
Venâncio Aires, 504 sala 401.
Funciona das 09 às 18 hs e nos sábados, com horário marcado.
Por Amanda Porterolla


A dura tarefa de emagrecer

Por Nathália Crivellaro

Na teoria, é muito simples. Para eliminar os quilos extras e manter a boa forma basta se exercitar e priorizar alimentos saudáveis e naturais. Mas por que, para muitos, é tão difícil deixar de comer besteiras e aderir a uma dieta “natureba”?

Não é nada fácil mudar hábitos. Ainda mais quando tudo a nossa volta é tão contraditório... É possível, em uma mesma avenida, ver um “outdoor” com a ilustração de um delicioso hamburguer de uma rede de “fast food” e, alguns metros depois, uma modelo magérrima, em outro outdoor, usando apenas lingerie. “Na televisão, enquanto as novelas mostram atrizes saradas e homens musculosos, os supermercados e restaurantes nos oferecem muitas opções de comidas cheias de calorias, gorduras, corantes, aromatizantes, além de muitos outros ingredientes artificiais”, diz a estudante Joyce Mohr, que está tentando emagrecer há algum tempo e nunca consegue levar adiante suas dietas.

Se fosse simples, uma considerável parte da população não estaria acima do peso. Porém, estar em forma e manter-se saudável também não é impossível. É importante lembrar que os benefícios de uma alimentação saudável serão usufruídos por você mesmo. Assim como, caso você tenha sérios problemas de saúde ligados à alimentação, é você quem sofrerá as dores e consequências. Ou seja, às vezes um pouco de esforço pode resultar em grandes mudanças, não apenas no seu corpo, mas em sua qualidade de vida.

“Conhecer melhor os alimentos e suas funções é uma ótima maneira de começar. Consultar um nutricionista para esclarecer dúvidas também é um bom começo”, aconselha a nutricionista Fabiane Pinto. O que não pode é haver descaso com o que se coloca pra dentro do corpo, afinal, seu corpo não é uma lixeira.

A nutricionista Fabiane Pinto dá algumas dicas para quem quer enxugar medidas:

Sempre que puder, mexa-se. Dance, caminhe, ande de bicicleta, brinque com seus filhos, invente maneiras de se movimentar e queimar calorias. Vá à feiras e supermercados e compre alimentos bem variados, assim você não enjoa da dieta. Não pense no que vai deixar de comer, e sim no corpo que vai conquistar depois de alguns meses.

Ler em revistas e sites sobre pessoas que perderam peso pode funcionar. Ver fotos de “antes e depois” é um grande estímulo.

Invente receitas light e troque dicas com amigos que já fizeram dieta antes.

Peça para sua família que não encha a geladeira e armários com doces e salgadinhos.

Comemore cada quilo perdido, tendo em mente que eles não serão recuperados.
Por Amanda Porterolla


domingo, 7 de dezembro de 2008

As diversas opções de Pub's da capital gaúcha

Por Simone Martins

Não me pergunte onde fica o Alegrete!
Segue o rumo do seu próprio coração.
Cruzará pela estrada algum ginete,
E ouvirás toque de gaita e violão.

Porto Alegre é a capital do churrasco, do folclore e chimarrão. Além de uma cultura marcada pela tradição, o povo empreendedor é também inovador. Por isso a capital começou a investir em bares diferenciados para happy hour, reuniões empresariais descontraídas, encontros universitários, enfim em locais bonitos e animados.

Há diversos PUB'S na capital.

Sargent Peppers - toca som dos anos 60 e 70. Música ao vivo executada pelos donos da casa e amigos, sempre em clima de festa. O público é acima dos 30 anos. A banda Corações Solitários toca de quintas a sábados.

Site: www.sgt.peppers.com.br.
Rua Dona Laura, 329
Tel: 3331-3258

Se Acaso Você Chegasse – É um 2 em 1: pub e bar temático. Conta a história e carreira de Lupicínio Rodrigues, administrada pelo filho do compositor. Shows de canto e dança com sambistas da noite local com direito a um rosto colado são a atração. Além do sambinha tem MPB, tango, bolero, forró e pagode ao vivo.
Av.Venâncio Aires, 866.
Tel: 3333-2044

Shamrock Irish Pub – Um Pub Irlandês, com terraço, mesa de sinuca, Tv a cabo, jogos de dardo e comida típica. É uma ótima opção para uma happy hour. Aberto de terça a domingo.
Site: www.shamrock.com.brVieira de Castro, 32. Tel: 3328-9299

Taperia – Algo diferente e exótico. Bar com petiscos e bebidas espanhóis.

Rua Padre Chagas, 9.
Tel: 3311-4142

Venezianos Pub Café - Lugar aconchegante cujo público frequentador é, em sua maioria, GLS. Todas as terças tem videokê e quintas roda de viola. A casa também possui pista de dança agitada por MPB, tecno e chorinho.
Rua Joaquim Nabuco, 397.
Tel: 3221-9275

Zurick - O lugar é pequeno, mas as mesas na rua são um convite para um belo happy hour. Público selecionado, que varia dos 25 aos 40 anos. Além do chope, tem coquetéis como o Magia, drinque que pega fogo, feito com licor de cacau, Ypióca, leite condensado e açúcar.
Av. Nilo Peçanha, 53
Tel: 9947-0065

Entre tantas opções existem bares que se destacam pela culinária ou decoração típica, como o Dus Kleine, que tem tradição alemã. Trabalha com um atendimento especial e atrativo. Roberto Muller, sócio-proprietario, 29 anos, conta que sua família investe em um ambiente climatizado procurando receber diariamente grupos de amigos e indicações. “Esse é o nosso diferencial, apenas pessoas indicadas freqüentam nosso bar pub, é um nossa casa”.

Glauco Zamprogna, administrador de empresas, 34 anos é o proprietário do mais novo Pub Arado, localizado na bairro Jardim Botânico. O seu maior resultado como administrador de empresas, até hoje, foi a abertura do seu PUB . “É um local diferenciado, para todo tipo de encontro, ambiente climatizado, onde podemos proporcionar um bem estar para os que procuram”. Ele partiu para a idéia de abrir um Pub diferenciado, pois sentia falta de um lugar moderno, climatizado, que tivesse também música ao vivo, e que freqüentassem pessoas de todas as idades.
O Administrador de Empresas conta que se sente realizado, desde sua inauguração, em Março de 2008, e que trabalha de segunda a segunda, todos os turnos.“Um bom Pub, funciona em todos os horários”, lembra Glauco.
Por Amanda Porterolla



Comemorar o quê?

Por Carlos Tiburski

Todo final de ano é a mesma coisa. Dezembro vem chegando e é comum vermos enfeites nas portas das casas e árvores de Natal. As ruas da cidade também se enchem com bolas coloridas e luzes de toda sorte. Na noite de Natal famílias fazem um banquete com perus, leitões recheados, patos, gansos, muitas nozes, castanhas, passas de uvas, whiskys, champanhe etc.

Mas afinal, o que se comemora no Natal? No mundo cristão pode-se dizer que é o nascimento de Jesus Cristo. Mas mesmo para a maioria dos cristãos, o que isto significa não é muito fácil de entender. Pois até o Japão, que é um país budista, também comemora o Natal. Mas então, que espírito é esse que se manifesta em praticamente todas as culturas do mundo? Para responder a essas perguntas ouvimos alguns seguidores de diversas religiões. Antes, entretanto, é necessário fazer uma breve revisão histórica a respeito da data do Natal.

Culto pagão

No ano 354 d.C. o papa Libério, sendo imperador romano Justiniano, ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro. A data coincide com as antigas comemorações romanas à Saturno, deus da agricultura, e também com o solstício de inverno no hemisfério norte. Mas segundo a kardecista do Centro Espírita, Irmã Filomena e o autor espírita de livros, como A Voz do Coração, Demétrio Pavel Bastos, 65 anos, a Bíblia não apresenta nenhuma referência relativa à data do nascimento de Jesus Cristo. "Não é uma questão de esquecimento e muito menos de ser tratado como um fato irrelevante. Pelo contrário! Na realidade os antigos calendários romanos eram muito pouco confiáveis, e Roma, através de Júlio César, tinha recém apresentado um novo modelo que incluía o mês de julho em sua própria homenagem", explica.

O nascimento de Cristo sempre esteve envolvido em controvérsias. Para uns seria no dia 1º de janeiro. Para outros, no dia 6 de janeiro, 25 de março ou 20 de maio. Pelas observações dos chineses o Natal seria em março quando um cometa, tal qual a estrela de Belém, reluziu na noite asiática no ano 5 d.C. "Como data festiva, o Natal é um arranjo inventado pela Igreja Católica e enriquecida através dos tempos pela incorporação de hábitos e costumes de várias culturas", afirma Bastos. Portanto, para os espíritas, o Natal não se relaciona ao nascimento físico de Jesus, mas sim ao seu nascimento espiritual. "O Natal para o espírita é o momento em que nós nos impregnaríamos da mensagem evangélica, permitindo a Jesus nascer em nossos corações, para nos tornarmos o homem novo", finaliza.

No Centro Sete Raios de Luz, comandado por Luiz Molin, 57 anos, os umbandistas não compreendem o Natal como uma data de culto ao nascimento de Jesus. Entretanto, a energia desta data contagia a todos, como uma onda de renovação, especialmente nos relacionamentos pessoais. "Acabamos fazendo, mesmo que inconscientemente, uma avaliação do ano que termina, sentimos saudades daqueles que já não estão mais entre nós, pensamos nos entes queridos que estão afastados e procuramos confraternizar com todos, amigos ou não", revela Molin.

Natal no oriente

O oriente também comemora o Natal. Mas diferente do mundo católico, eles festejam o nascimento do primeiro Buda, Sidharta Gautama. No budismo japonês é chamada de "Festival das Flores". A abundância de flores durante a festa simboliza o jardim de Lumbini, local onde a rainha Maya, esposa do rei Suddhodhana, deu à luz ao menino Sidarta.

Para a cantora Sri Madana Muhana, 36 anos, seguidora da religião Hare Krishna há 18, embora a principal divindade cultuada seja Krishna, eles têm o costume de comemorar a vinda de Jesus com uma ceia e uma troca de presentes. Ela explica que Jesus é visto como um mestre. "Ele foi um sakti avesa avatar, uma encarnação especial dotada de poder divino, que veio com a missão de pregar a humildade".

O monge José Roberto Neves, 42 anos, do Templo Budista Higashi Honganji, explica que para os budistas o Natal é um dia como os outros. E que ao invés do Natal, eles possuem várias outras festas, incluindo a que comemora o nascimento de Buda, em abril. Para eles, Jesus é considerado "um mestre que transmitiu muitos ensinamentos, assim com Mahatma Ghandi". Mas quanto ao Natal propriamente dito, Neves acha que hoje essa questão é mais comercial. "Mesmo no Japão, que é um país budista, tem muita árvore de Natal e Papai Noel", conta.

Os sem-Natal

O cotidiano do Brasil, maior país católico do mundo, está muito mesclado com as datas cristãs. Imagina-se que todo mundo comemore o Natal. Entretanto, para alguns brasileiros o Natal não tem o mesmo sentido. Se não fossem as festanças da vizinhança, as decorações das casas e lojas e as propagandas nos meios de comunicação, a festividade passaria como um dia normal. Praticamente invisíveis no meio dessa onda festiva, há milhões de brasileiros que simplesmente não comemoram o Natal. Para eles, ou tem um sentido diferente, ou não tem sentido algum. "Para nós, o Natal e o Ano Novo são dias normais. O nascimento de qualquer profeta é um dia normal", diz o sheik Ali Abdouni, 36 anos, diretor do Departamento Religioso da Mesquita Brasil, de São Paulo. Ele explica que, para os muçulmanos, Jesus foi um dos grandes profetas, assim como Adão, Abraão e Maomé. "Se fôssemos comemorar nascimentos de profetas, teríamos uma festa por hora, pois são ao todo 124 mil profetas de acordo com o Alcorão".

A mesma data, outro acontecimento

Hanukkah significa dedicação, acontece na noite de 25 de dezembro, mas nada tem a ver com o nascimento de Jesus Cristo, a quem a religião judaica não reconhece como filho de Deus. A festividade marca o resgate do Templo de Jerusalém, depois da sua profanação por forças inimigas, há 165 "Antes da Era Comum", uma designação que substitui a demarcação Antes de Cristo. Mas é, sobretudo, a dedicação constante do povo Judeu e a sua luta pela vivência em conformidade com os mandamentos de Deus que é festejada.

O Hanukkah tem a duração de oito dias. A explicação assenta na lenda judaica onde se relata que entre os destroços da batalha pela reconquista do Templo, restava apenas uma jarra de óleo sagrado que chegaria para um dia, milagrosamente o líquido ardeu durante oito dias. Daí que o acender das velas seja o ritual mais importante associado a esta festividade. Usa-se um candelabro com nove velas, sendo que a colocada no centro é acesa todas as noites e usada para acender diariamente cada uma das restantes.

Durante este período trocam-se presentes e fazem-se contribuições para os mais desfavorecidos. É ainda costume a ingestão de alimentos fritos em óleo, como as panquecas de batata e o tradicional bolo de geléia judeu.

À procura do espírito

O Natal é cada vez mais uma festa dessacralizada. O Padre Católico José Jorge, 80 anos, responsável pela Comunidade paroquial da Igreja do Santíssimo Sacramento comenta: "Nada mais adequado do que celebrar o nascimento da luz plena, o filho de Deus, criador de todos os sóis e estrelas, nessa data." No entanto, esclarece: "O dia preciso não é assim tão importante, o acontecimento ultrapassa a data que é apenas uma circunstância". Apesar da comercialização da época, é na "congregação" que reside a espiritualidade. "As pessoas vêm de toda a parte do mundo e reúnem-se na casa que os viu nascer e onde sempre houve Natal", afirma padre José.

Por entender a data 25 de dezembro como uma calendarização falsa de um acontecimento verdadeiro, Eliseu Garrido, 80 anos, ancião das testemunhas de jeová, assume uma posição crítica sobre a celebração do Natal. "É falso dizer que Jesus Cristo nasceu nesse dia!". A suportar esta tese, a junção de algumas referências cronológicas presentes na Bíblia é sintetizada como: "Jesus morreu aos 33 anos e meio, no fim da celebração da Páscoa judaica. Se retroceder ou avançar seis meses nunca cairá no mês de dezembro", alerta Garrido.A visão romântica de padre Jorge encontra uma forte oposição nas palavras do ancião das testemunhas de jeová: "Há um espírito de Natal, mas é o do comércio e não o da fraternidade e nem o da solidariedade para com o próximo!". O tom se mantém: "Não estamos à espera de datas para demonstrar nada!". Padre Jorge também afirma que não. Por isso admite o clichê, mas insiste em usá-lo: "O Natal é todos os dias".